segunda-feira, 30 de junho de 2014

Grafite e diamante são feitos do mesmo Material

   Quem diria que aquele lápis ou lapiseira que você usa na escola poderia ser um “parente” de uma pedra preciosa. Pois é isso mesmo! O grafite – ou grafita, nomenclatura mais usada pelos cientistas – e o diamante são minerais formados a partir do mesmo elemento químico.
   O carbono puro – elemento químico que também está presente em todos os seres vivos – é a base da formação do grafite e do diamante. Na natureza, o carbono tem seus átomos agrupados e quando expostos a fatores ambientais diferentes, como temperatura e pressão, podem ser cristalizados, ou seja, formam minerais.


   Porém, para a formação do grafite e do diamante no solo existem diferenças fundamentais. Na constituição do grafite é preciso ter condições de pressão e temperatura bem menores do que na do diamante, que precisa de muita compressão e calor para ser formado.
   Estas diferenças fazem com que o diamante e o grafite, embora formados unicamente do mesmíssimo material, sejam minerais distintos, com diferentes características. E a diferença está na estrutura.
  
   O diamante é um mineral resultante de uma ligação muito forte entre os átomos de carbono. Essa característica na constituição faz dele um mineral muito duro e, assim, com grande capacidade de riscar. Porém, ao contrário do que muitos pensam, ele não é indestrutível e pode, sim, desaparecer, se for exposto a altíssimas temperaturas, ou espatifar, se levar uma grande martelada, por exemplo. Mas o diamante tem utilidades que vão muito além da composição de jóias belas e caras: ele é usado, por exemplo, na indústria, em matéria-prima de brocas de perfuração e em ferramentas de cortes. 
  O grafite, por sua vez, é o resultado de uma rede frouxa de átomos de carbono e, por isso, é mais maleável. Misturado com argila, pode ser usado nos lápis e nas lapiseiras, em tintas, em lubrificantes, entre outros produtos. Talvez você não saiba que o grafite pode ser produzido a partir de cinzas de seres vivos.
  Sim! Afinal, ele é feito a partir do carbono – que está presente nos organismos mesmo depois de incinerados. E do grafite submetido a altas temperaturas pode-se produzir diamantes artificiais. Já existe até uma empresa norte-americana que faz diamantes a partir de grafite formado das cinzas de animais de estimação, para que seus donos lembrem-se sempre dos seus bichos que já partiram.


Por: Larissa Cruz
Fonte:http://www.universitario.com.br/noticias/n.php?i=5384

domingo, 22 de junho de 2014

A Quimíca do Chocolate



Não é a toa que ele era considerado um alimento dos deuses pelos maias e astecas. Apreciado pelo mundo inteiro, essa delícia possui uma grande variedade de composições (chocolate ao leite, amargo, branco, crocante, light, em pó), atraindo diversos gostos. Mesmo sendo considerado um grande perigo para quem faz dietas, ele pode trazer diversos benefícios para a saúde, por isso, não é pecado comer um pouco de chocolate durante a semana, ou até mesmo todos os dias. Para isso, é necessário estarmos atentos à quantidade e à sua composição.
O segredo do chocolate está na sua composição química, especialmente quando se fala em cacau. As suas sementes são ricas em flavonoides, que são compostos químicos que atuam como pigmentos naturais de alguns vegetais, protegendo-os de fatores oxidantes. Na dieta humana, esses compostos são bastante importantes, pois possuem propriedades antialérgicas, anti-hemorrágicas e anti-inflamatórias. Os principais flavonoides presentes no cacau são as catequinas, epicatequinas, procianidinas e teobrominas.


Além da presença dos flavonoides, o chocolate possui em sua composição vitaminas e minerais e gorduras insaturadas. Dentre as vitaminas podem-se citar as do complexo B, quanto aos minerais presentes encontramos o magnésio, o ferro, o cobre, o potássio e o manganês e em relação às gorduras insaturadas, o ácido oleico, que é conhecido por ajudar na redução do colesterol.


Todas essas substâncias químicas são responsáveis por proporcionar os benefícios que o chocolate traz à saúde humana. Alguns benefícios são:
  • Saúde cardiovascular: O consumo do chocolate com alto teor de cacau (meio-amargos ou amargos) inibe uma enzima responsável por elevar a pressão arterial, ao mesmo tempo que induz a produção de óxido nítrico, um vasodilatador natural, reduzindo a probabilidade de um infarto.


  • Saúde cerebral: A epicatequina presente no chocolate protege as células nervosas, podendo reduzir os danos cerebrais causados por um AVC. Estudos sobre a aplicação da epicatequina estão sendo feitos com ratos.


  • Colesterol: Os chocolates amargos não contribuem para a subida do colesterol, pois os polifenóis presentes impedem a oxidação do LDL, o colesterol ruim.
Tipo de polifenol



Todos esses benefícios são causados por essas substâncias que são encontradas no cacau, matéria prima do chocolate. Dessa forma, os chocolates que possuem maior teor de cacau em sua composição são mais ricos em flavonóides e antioxidantes, e consequentemente são mais benéficos para o corpo. Por isso, os chocolates que possuem mais cacau são os mais indicados para comer no dia-a-dia. Entretanto, seu consumo deve ser controlado, em média 30 a 40 gramas por dia de chocolate preto. Se ingerido de forma excessiva, o chocolate pode trazer vários malefícios, como a obesidade.

por: Larissa Cruz
Fontes:http://jornalbioquimicap.blogspot.com.br/2013/06/a-quimica-do-chocolate.html

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Energia Química do Corpo

Nos exercícios que praticamos liberamos energia do corpo
Nos exercícios que praticamos liberamos energia do corpo

Qual energia é responsável pela manutenção da vida? A energia química é aquela proveniente da quebra de ligações entre átomos, e essa energia é que nos mantêm vivos.
Para um melhor entendimento comecemos por definir o que são reações químicas. As reções responsáveis pela quebra ou formação de ligações entre átomos se fazem presentes dentro de nosso corpo, estão nas células e a partir delas é que a estrutura corporal é construída.

Algumas funções corporais como: processo de cicatrização, formação dos dentes, crescimento de cabelos e unhas, todos são provindos das reações de absorção de energia. Por outro lado, o aquecimento corporal que nos permite a proteção contra o frio, é consequência das reações químicas que liberam energia. É justamente por esta energia que se torna possível a vivência em lugares gélidos, como nos pólos norte e sul.

Fonte: http://www.brasilescola.com/quimica/energia-quimica-corpo.htm

Por: Thalita Teixeira

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Química das Sensações


Ah, o amor! Esse sentimento que transforma vidas, que traz uma explosão de sensações como euforia, desejos, confiança, contentamento, prazer, angústia, tristeza e tantas outras sensações que nos fazem por vezes até mesmo agir como tolos. Quando estamos apaixonados acontecem inúmeras explosões químicas dentro de nosso corpo. O beijo, o cheiro, o ciúme, o carinho, a primeira relação sexual; para todos esses momentos a ciência tem uma explicação e revelações espantosas.

O “amor” é um complexo fenômeno neurobiológico, baseado em atividades cerebrais, que incluem principalmente certas moléculas, denominadas de hormônios. Esse nome é de origem grega, significando “incitar”, exatamente porque os hormônios têm a função de levar mensagens químicas, coordenando as atividades de diferentes células em organismos multicelulares.
A química do amor ocorre em três fases principais:
  • 1ª fase: Nessa fase as sensações e o desejo sexual são iniciados no corpo humano. Eles são despertados pela circulação dos hormônios sexuais, iniciada na adolescência: a testosterona nos homens e o estrogênio nas mulheres.
Fórmulas estruturais da testosterona e do estrogênio
Mesmo antes de encontrarmos o ser amado, quando ainda estamos procurando um parceiro, sentimos uma necessidade de formarmos pares, porque isso assegura a geração de descendentes e oferece um ambiente seguro que permita ao ser gerado poder amadurecer e tornar-se capaz de sobreviver sozinho.
  • 2ª fase:
Quando então nos apaixonamos, os compostos químicos que atuam em nosso cérebro nos fazem só pensar na pessoa amada. Veja algumas reações que ocorrem em nosso corpo:
O cheiro da pessoa amada é um bálsamo estimulante, quase uma droga que mexe com o cérebro e com o corpo. Isso ocorre porque as moléculas que emanam da pessoa vão pelo nariz e quando entram em contato com os hormônios olfativos, a informação é transmitida para o cérebro. Nesse momento sensações e memórias se fundem, o hipocampo registra a imagem do amado e determinado cheiro passará a sempre estar ligado à sua imagem.
Além disso, as moléculas do cheiro também revelam várias coisas a nosso respeito, como, por exemplo, como está a nossa saúde, hábitos, alimentação e nossa origem. Desse modo, o cérebro pode detectar a compatibilidade genética, ou seja, o nariz é capaz de escolher o melhor parceiro para a reprodução, que é aquele com genes imunológicos diferentes dos nossos, para que a próxima geração seja mais resistente a doenças.
Outro aspecto bioquímico relacionado ao cheiro é que a pessoa nesse estado excreta pelo cheiro substâncias químicas que permitem a comunicação e a atração com outro ser da mesma espécie. A essas substâncias é dado o nome de feromônios.
Os feromônios sexuais são comuns em animais e, principalmente em insetos; sendo utilizados para atrair o parceiro para a cópula e assim preservar a espécie através da procriação. Estudos controversos mostram que o ser humano também emite um tipo de feromônio sexual. Mas, segundo um levantamento feito pela revista Science de 2005, essa é uma das 125 questões ainda não respondidas pelos cientistas.
Quando vemos a pessoa amada as nossas pupilas se dilatam, o rosto fica vermelho, os batimentos do coração aceleram, nos arrepiamos, as mãos suam e os lábios ficam mais rosados. Isso ocorre porque o sangue corre pelos minúsculos vasos debaixo da pele, a temperatura de nosso corpo sobe e se produz mais noradrenalina, que é o hormônio que acelera o bater do coração.
No cérebro há uma explosão de reações causadas pelos neurotransmissores. Um deles é a dopamina, o neurotransmissor do prazer. Ao olharmos a pessoa, mesmo que seja só uma foto, temos uma sensação agradável, parecida com a de comer um doce, uma comida predileta ou mesmo uma droga. A serotonina é o hormônio que nos torna obcecados. Essas substâncias produzidas em nosso corpo são muito parecidas com drogas do tipo anfetaminas.
Fórmulas estruturais da dopamina e da serotonina
Visto que liberamos mais hormônios e neurotransmissores, o nosso comportamento é alterado, há uma desorganização em nosso cérebro, que o faz ficar confuso, por isso ficamos com aquele ar de “patetas”, estabanados, dizemos coisas sem sentido, interpretamos mal o que a pessoa nos diz e damos respostas desarrazoadas.
O carinho dado pelo toque é algo que também nos dá muito prazer, pois debaixo da pele, 1,5 milhão de receptores registram as sensações que são transmitidas para milhares de terminações nervosas.  O contato desencadeia uma corrente elétrica que viaja através da medula espinhal e chega ao cérebro, liberando mais endorfina. A endorfina atua no sistema límbico, que é a área do cérebro responsável pelo prazer.
A endorfina é liberada pelo toque, dando sensação e prazer
Mas, infelizmente, esses sentimentos intensos não duram para sempre. Aí é que entra a última fase do amor:
  • 3ª fase:
Essa é a fase de ligação, que é feita por dois hormônios que são liberados durante a relação sexual: a oxitocina (hormônio do carinho) e a vasopressina.
A oxitocina provoca contrações no músculo uterino e produção de leite; aparentemente está envolvida no relacionamento entre a mãe e o bebê.
Pode parecer ao casal que o amor se esfriou porque o organismo fica mais resistente e acostumado com a produção dos hormônios citados anteriormente. Mas não se preocupe, isso não significa que o amor acaba por aqui. Mas sim que um tipo diferente e mais duradouro de amor é estabelecido, não passageiro como a “paixão”.

Fonte: Mundo Educação (http://www.mundoeducacao.com/quimica/a-quimica-amor.htm).

Por: Gabriella Menezes 

sexta-feira, 6 de junho de 2014


O Mundo Colorido da Química 




A química é responsável por praticamente tudo que usamos, vemos ou os cheiros que sentimos em nosso dia a dia. No mundo das cores não é diferente. Sabemos que para a física, as cores que vemos é o resultado dos comprimentos de onda que são absorvidos pelo olho humano e a mistura das sete cores do arco-íris que é o branco. A química pode fazer “mágicas’ incríveis e uma delas é gerar as cores em ação no cotidiano de todo ser humano.

Quando falamos sobre cores devemos saber que a química faz parte dos pigmentos e das belas cores que vemos na natureza, nas artes, nos fogos de artifício que colorem os céus, os esmaltes, as maquiagens e em uma infinidade de coisas que estão ao nosso redor. 

A luz é produzida quando elétrons vibram, indo e voltando rapidamente entre vários níveis de energia que na eletrosfera de um átomo. Para cada salto, é emitido um fóton, que é uma luz monocromática, de comprimento de onda (cor) bem definido. 

Deste fato resultam os espectros de emissão, formados por raias ou bandas coloridas, que servem inclusive, para identificar o átomo emissor da luz. Em temperaturas elevadas átomos com muitos elétrons emitem tantas raias que o espectro se torna contínuo e a presença simultânea de todas as cores se traduz na cor branca. 


luz é produzida através dos diferentes tipos de átomos que emitem energia em forma luminosa quando são ativados. Um exemplo disso seria o átomo de sódio, que quando é excitado a produzir luz, emite uma coloração amarela.


Um objeto é branco quando reflete todas as cores.


Um objeto é preto quando absorve todas as cores.

Um objeto é vermelho quando reflete a cor vermelha e absorve as demais cores.

Ainda falando do papel maravilhoso da química no mundo das cores, uma atividade que fazemos todos os dias é assistir televisão, porém poucos sabem que a imagem que é gerada tem participação de elementos químicos, também para gerar as cores. O LED presente nas gerações mais modernas de televisores contam com a presença de GaAsP (fosforeto arsenieto de gálio), que gera a imagem e as cores. Sendo assim, quando uma criança está vendo seu desenho preferido ou quando uma dona de casa assistindo seu programa matinal existe aí a presença da química. 

Muitos se deparam com as frutas e as escolhem muitas vezes por sua aparência, qual delas está com a cor mais bonita?! Ao ver uma maçã bem vermelha e outra nem tanto, optamos em levar para nossa casa, aquela bem vermelhinha, que dá até vontade de saborear ali mesmo. As partes que constituem os alimentos incorporados à nossa dieta têm em sua composição substâncias químicas, dentre elas as que colorem.

Além das cores nos frutos e em todos os alimentos, os deixarem mais bonitos e apetitosos, elas contribuem também para nossa nutrição. As cores roxa, vermelha e azul de muitas frutas, decorrem das antocianinas, que também tem características anti-oxidantes. Além de serem utilizadas como corantes em alimentos, chegam até integrarem as chamadas células fotovoltaicas. 

Ao escolhermos as cores de nossas roupas logo pela manhã quando acordamos, ao pintar as unhas ou ao fazer a maquiagem; a cor de nossa pele, a coloração dos nossos olhos, uma tinta de caneta, um lápis colorido, as frutas, flores, telas e belas obras de arte, são incontáveis as coisas que levam química e que também são coloridas por ela. Muitos podem pensar que a cor é resultado apenas da física, porém é necessário muito mais que isso. Para existirem, as cores dependem também das composições químicas, substâncias, assim como vemos em laboratório quando um elemento é misturado ao outro e forma-se uma nova cor. 

As cores da química, ou melhor, a química das cores: é como uma mágica, são diversos elementos diferentes, que quando combinados dão o tom e a alegria de viver neste nosso mundo. 


Por Raíssa Souza


Fontes: 
Por que o nosso mundo é colorido (http://www.soq.com.br/curiosidades/index.php?pg=2)
O Mundo Colorido da Química (Autor: Nickolas Stabellini,2012) 


segunda-feira, 2 de junho de 2014

O Odor

O odor de nossa transpiração o chamado " cheiro  de corpo"- é também devido , em parte , aos ácidos carboxílicos. De fato, nosso suor elimina muitas substâncias orgânicas, que são decompostas por bactérias existentes em nossa pele em composto de odor desagradável, como por exemplo:


É pra neutralizar esses ácidos- e portanto seu odor- que muitos talcos e desodorantes contêm bicarbonato de sódio (NaHCO3).
É interessante também lembrar que um cão reconhece seu dono pelo cheiro, pois o faro apurado do animal permite-lhe distinguir uma pessoa de outra.


Por Larissa Cruz